Sérgio Vaisman

 

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Droga contra cancer pode matar

Passou-se pouco tempo desde que uma substancia chamada BEVACIZUMAB, aprovada nos Estados Unidos sob o nome de Avastin, foi recebida pela comunidade médica como a grande sensação para o tratamento do câncer.É a primeira substancia aprovada como inibidora da angiogênese, ou seja, diminui possibilidade de formação de vasos sanguíneos no tecido tumoral, inibindo sua irrigação eficiente e, com isso, impedindo a chegada de nutrientes necessários a seu desenvolvimento desenfreado. Com isso, o tumor “morre por inanição”.
A agência americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou este medicamento em fevereiro de 2.004 como parte de tratamento do câncer de colo intestinal e do reto. Surpreendentemente, após CINCO meses de uso oficializado, médicos descobriram que o produto era capaz de produzir derrame cerebral,ataques cardíacos e dobrar os riscos de tromboses fatais. Não se quer dizer que não se conhecia o potencial de efeitos colaterais dessa droga.Quando aprovada,o FDA sabia que ela poderia causar perfurações fatais no estômago, hemorragias graves, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.
As novas propriedades anti-cancer da Avastin poderiam servir para considerar esse medicamento como um dos “intocaveis” mas as novas descobertas desses efeitos colaterais limitam seu uso e aumentam as desconfianças sobre eficácia e segurança dos medicamentos aprovados oficialmente pois os estudos clínicos são considerados escassos e muitas reações colaterais são omitidas.
Não é a primeira vez que, ao depararmos com remédios que tem potencial mortal, devemos ter a certeza de conhecer melhor as formas de prevenção do câncer,estimulando as medidas saudáveis de vida,procurando nos proteger antes de adoecer, e pararmos de acreditar que quem fica doente são os outros.
(maio de 2.005)

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