Sérgio Vaisman

 

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O FDA está sem defesa

Voce já imaginou se um outro medicamento for comprovadamente considerado inseguro para uso, após o que ocorreu recentemente com o Vioxx?
Nesta última semana, o Congresso americano se reuniu para discutir a credibilidade do FDA, principal órgão governamental que aprova medicamentos a serem lançados pelas grandes indústrias farmacêuticas para uso por populações de todo o mundo.Nesta reunião, o senador David Graham levantou a suspeita de que, pelo menos, cinco remédios existentes no mercado e utilizados por milhões de pacientes estão na "alça de mira", só não divulgados até agora para não agravar a falta de confiança no FDA. São eles o Accutane (para tratamento da acne),Meridia (redutor de pêso), Bextra(outro antinflamatório da família do Vioxx), Serevent (anti-asmático) e Crestor (a última estatina lançada para reduzir colesterol).
O laboratório AstraZeneca, que fabrica o Crestor, afirma que ele preenche todos os requisitos de segurança. Se fosse assim, tantos estudos recentes não teriam chegado à conclusão de que o Crestor, assim como TODAS as estatinas, são promotoras de contra-efeitos nocivos à saude, dependendo das doses utilizadas e do tempo de uso.Os fabricantes dos outros produtos sob suspeita também apresentaram argumentos isentando-se de problemas de segurança.Como acreditar? ...e por que acreditar? Mais lamentavel é o fato de que os médicos, seduzidos pelos laboratórios que os brindam com presentes e/ou bônus atraentes a cada receita prescrita, não procuram se inteirar melhor dessas verdades, para se preocuparem mais com a saude dos pacientes.
O senador Charles Grassley, do estado de Iowa, chegou a propor a criação de um novo órgão, independentemente do FDA, para estudar, avaliar e liberar os medicamentos que são produzidos pelos gigantes das indústrias farmacêuticas, numa clara alusão à falta de confiança na instituição governamental.
O problema continua o mesmo.Todos os órgãos oficiais mantém os motivos para que desconfiemos sempre.Daí a necessidade de reiterarmos o ponto de que o tratamento da SAUDE, incrementando-se metodologia de melhora de qualidade de vida, é a melhor arma para se evitar o uso de medicamentos que devem ser deixados para os casos em que não se consiga fazer mais pela prevenção.A diferença entre a remédio e veneno está na dose apenas.
Vamos continuar atentos.
(novembro de 2.004)

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