Sérgio Vaisman

 

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POR QUE OS MÉDICOS USAM TRATAMENTOS QUE NÃO FUNCIONAM?

A revista British Medical Journal, de 28 de fevereiro de 2.004, publicou um artigo onde se fazia uma crítica a certas medidas postas em prática pelos médicos que, com o passar do tempo, caem em descrédito, demonstrando que não são tão eficazes quanto se propalava. Dentre estas medidas, destacam-se a sangria com uso de sanguessugas, uso de insulina para tratar de esquizofrenia, eletro-choque etc, que foram caindo em descrédito até mesmo pela comunidade médica.
Se a História está repleta de procedimentos médicos que não funcionam, por que continuamos a usar técnicas altamente duvidosas quanto à eficácia? Uma das respostas pode ser devido ao alto grau de expectativas quanto aos resultados dos referidos tratamentos.Por existir uma resposta positiva por parte do paciente,ocasionalmente,de aspecto psicológico,poucos estudos científicos são realizados para que se tenha uma estatística mais confiável sobre um ou outro método.O conhecimento profundo do curso de uma doença deve ser levado em conta para que,após diagnóstico correto,se institua o tratamento mais adequado,respeitando-se a individualidade de cada paciente.
Hoje em dia,os médicos estão se habituando a solicitar exames complementares em demasia que,com resultados normais ou não,em muito pouco irão influenciar o curso dos tratamentos instituídos.O próprio sistema de previdência médica peca pelas dificuldades em se realizar uma boa Medicina pois as limitações impostas levam o profissional médico a se colocar em posição defensiva quanto aos procedimentos. Tudo isso desestimula o profissional a se atualizar nos conhecimentos e,com isso, pode caminhar para condutas inócuas e inconsistentes no tratamento de seus pacientes.
A Medicina não pode ser olhada apenas como Ciência mas como ATIVIDADE HUMANITÁRIA. Para se salvaguardar contra tratamentos inefetivos,os médicos devem questionar continuamente os métodos de tratamento,procurando se manter atualizados ao máximo,dignificando a arte de curar.
Espero que este artigo publicado naquela conceituada revista chegue ao maior número possível de profissionais médicos e que estes questionem a “lavagem cerebral” seguidamente feita pelos grupos interessados apenas em lucros,deixando a saúde e a vida das pessoas em segundo plano,esquecendo-se da missão sacerdotal de servir.
Infelizmente,uma estatística nos Estados Unidos revelou que a terceira maior causa de morte naquele país é o MÉDICO e seus procedimentos,perdendo apenas para o câncer e as doenças cardíacas nesse “ranking”. Remédios,cirurgias e internações hospitalares raramente servem de soluções para problemas crônicos dos doentes.
Dieta adequada,exercício físico regular e mudança no estilo de vida são as chaves para o tratamento efetivo da SAUDE.
(agosto de 2.004)

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