Sérgio Vaisman

 

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Enfim, a confissão da indústria farmaceutica

Numa extraordinária forma de confissão,um grande executivo de uma gigante indústria farmaceutica,GlaxoSmithKline(GSK),admitiu que a grande maioria dos medicamentos receitados não funciona.
O Dr. Allen Roses,vice-presidente mundial da GSK revelou, num encontro científico,que cerca de 90% de todos os medicamentos funcionam para mais ou menos 30% a 50% dos pacientes.No final da lista de eficácia estão as drogas prescritas para tratamento do cancer,que funcionam para,no máximo,25% dos doentes.Este grupo é acompanhado de perto pelos medicamentos usados na doença de Alzheimer,na artrite reumatóide,enxaqueca,hepatite C e outras mais.No caso do diabetes, os medicamentos ajudam em 50% dos casos,no máximo.Os remédios mais eficazes são os analgésicos que funcionam em 80% dos casos em que são usados.
Essa admissão franca não deixa de ser chocante por várias razões.A indústria farmaceutica é a mais rentavel de todo o mundo e seus lucros se devem às vendas de medicamentos que são acreditados como certamente benéficos,conforme todas as linhas de propagandas a respeito.O pior de tudo é que cerca de 105.000 americanos e 40.000 britanicos morrem anualmente devido a efeitos colaterais de medicamentos,e muitos outros são vítimas de contra-efeitos danosos pelo resto de suas vidas.A reação dos colegas do Dr. Rose foi de embasbacar.Um cientista de uma indústria chegou a afirmar:"O que ele está dizendo vai surpreender o público em geral mas não aos seus colegas." Então,não é surpresa para as indústrias farmaceuticas!!! Será surpresa para aqueles que aprovam os medicamentos?Será que eles sabem que fazem parte de um esquema desonesto?Será que os governos sabem que gastam fortunas com medicamentos sendo que a eficácia deles não passa de um terço dos casos usados?E os médicos?Eles prescrevem milhões de medicamentos a cada ano.Será que eles percebem se os seus pacientes estão mesmo se beneficiando com as drogas receitadas ou não?
E agora? Tivemos mais uma certeza de que os medicamentos não são tão poderosos como os laboratórios propagam.Todos os produtos são passíveis de efeitos colaterais mais ou menos intensos. Será que não é hora de pensar melhor e começarmos a valorizar mais a prevenção das doenças,mudando certos hábitos nocivos que trazemos por toda a vida por conceitos culturais que podem efetivamente ser modificados?Não é hora de questionarmos os médicos quanto às prescrições dos medicamentos?Serão eles necessários mesmo ou não?
Está na hora de pensarmos um pouco mais a respeito,não é?

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