Sérgio Vaisman

 

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Será que os micróbios vencerão a guerra?

Um tipo de bactéria muitas vezes letal, que causa muitos casos de pneumonia, infecções generalizadas e outras doenças, está se tornando rapidamente resistente aos antibióticos, conforme estudo conduzido por uma entidade governamental americana.
Estudiosos alertaram para o fato de que, na última década, "overdose" de antibióticos tem ajudado os germes a se tornarem resistentes a drogas, primeiramente à penicilina e, posteriormente a outros antibióticos, sinalizando para um espectro assustador de mais mortes e lesões corporais, incluíndo amputações.
Dra. Cynthia G.Whitney, do Centro de Controle de Doenças, em Atlanta,revela-se preocupadíssima com esse fato pois existem grupos de bactérias que se transformam em resistentes muito rapidamente.Segundo pesquisas, o Streptococcus pneumonia, o mais comum causador da meningite, otite e pneumonia, também conhecido como pneumococo, é um frequente causador de bacteremia e septicemia, situações que podem matar indivíduos idosos com certa facilidade.
Entre os anos de 1.995 e 1.998, a Dra. Whitney e colaboradores coletaram 12.045 amostras de sangue e outros fluidos corporais de pacientes infectados por pneumococos. Cada amostra foi testada contra antibióticos que combatem essa bactéria e verificaram que, para aniquilá-la, doses cada vez maiores dos medicamentos eram requeridas.Durante o período de 3 anos que durou esse estudo, a percentagem de amostras de pneumococos resistentes a 3 ou mais classes de antibióticos cresceu de 9 para 14%.A resistência percentual à penicilina cresceu de 21 para 25%. Essas resistências eram particularmente altas em crianças abaixo de 5 anos de idade e brancas.
Pesquisadores da Universidade de Virgínia alertaram para o fato de que esse aumento de resistência das bactérias aos antibióticos deveria trazer grande preocupação e incentivar um pacto de responsabilidade entre os médicos.
Os médicos prescrevem antibióticos rotineiramente para problemas comuns como o simples resfriado, mesmo sabendo que são ineficazes contra infecções por vírus.Mesmo assim, fazem-no por 2 grandes razões:
1a-o paciente ESPERA algum tipo de prescrição médica.Se o médico disser ao doente que vá para casa, descanse e se hidrate, esse paciente se sentirá decepcionado por ir a uma consulta médica;
2a-devido à proliferação da má-prática médica, a cobertura de qualquer êrro diagnóstico pode ser "camuflada" por esse tipo de tratamento.
A melhor conduta é ficar alerta para a real necessidade de se usar antibióticos.Seu uso rotineiro pode comprometer a utilidade de um desses medicamentos exercer a função de salvar vidas em situações críticas.
O grande perigo é, com o uso abusivo dos antibióticos, que a era desses medicamentos possa estar chegando ao fim.

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