Sérgio Vaisman

 

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Emagrecer com poucas calorias?

A única e verdadeira maneira de se diminuir o peso está na combinação de se comer menos e se exercitar mais, de acordo com a antiga teoria que considera que a queima de calorias do corpo deve ser maior que a quantidade ingerida. Apesar desta condição largamente aceita, isto explica apenas uma parte de um quadro bem mais complexo, conforme demonstrado por recente estudo.
Os cientistas vem constatando que nossas crianças estão se tornando cada vez mais obesas porque se sentam demais em frente à televisão ou mesmo nas salas de aula. Entretanto, quando colocaram um grupo de crianças em fase pré-escolar em programa de exercícios físicos por 6 meses seguidos, para surpresa geral, nenhuma delas obteve redução de peso. Outros grupos foram preparados da mesma forma e os resultados foram intrigantemente iguais. Qual a razão deste fenômeno e como arrumar este “quebra-cabeças”? Após avaliação persistente dos casos, incluindo afastamento de problemas genéticos e metabólicos, os pesquisadores chegaram a um consenso básico. O erro está na dieta do dia a dia caracterizado pelo excesso de consumo de produtos industrializados, com enorme quantidade de gordura saturada e do tipo TRANS e componentes de alto índice glicêmico (açúcar e farináceos) que são consumidos desproporcionalmente aos alimentos que contém nutrientes adequados e que provém de vegetais e fontes protéicas. Foram verificados casos em que crianças, mesmo submetendo-se a exercícios regulares, passavam meses, e até anos, sem ingerirem um único tipo de mineral ou vitamina advindos de fontes alimentares naturais.
Um estudo muito importante e que confirma os dados das pesquisas que frustraram seus organizadores demonstrou que comunidades que adotam a dieta do Mediterrâneo não tem qualquer similaridade com os indivíduos que consomem abusivamente os produtos processados.
Somos forçados a acreditar de uma forma definitiva que a população mundial submetida às influências da mídia, no que diz respeito a alimentos sem nutrientes, está condenada a aumentar de peso e, consequentemente, desenvolver as doenças degenerativas próprias desse costume .Se nos voltarmos à avaliação da importância do consumo de substancias que nos fazem desenvolver com saúde, formaremos mais consciência na proteção de nossas crianças, tão agredidas e, por conseguinte, tão viciadas em doces e farináceos engordurados, que os levarão a viver de forma pior e, certamente , bem menos. (Janeiro de 2007)

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