Sérgio Vaisman

 

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Médicos infelizes
Recente artigo no Journal of the American Medical Association (22/01/2.003) analisa fatores que contribuem para a insatisfação dos médicos na prática da profissão.A liberdade na autonomia profissional, e não o salário recebido, é o principal fator que determina ou não a satisfação dos médicos perante suas carreiras.
Esse estudo compreendeu 12.000 médicos e a conclusão principal foi de que,apesar de terem sido constatadas grandes diferenças individuais entre os profissionais,o fator "insatisfação" profissional estava presente na grande maioria.Por exemplo,medidas de total autonomia quanto às decisões clínicas a serem tomadas com os pacientes e a carga horária de trabalho representaram pontos mais fortes no ítem satisfação profissional do que os proventos,propriamente.
O que se vê, em todo o mundo,é que pesquisas apontam para a insatisfação crescente do médico no seu trabalho.
Os médicos estão começando a perceber que os árduos anos de aprendizado médico e treinamento tem se apresentado falhos quando eles tem de se desempenhar usando as ferramentas que lhes são oferecidas para ajudar as pessoas a resolverem as causas de seus problemas de saude.A cada dia percebem mais o quanto dependem das grandes companhias farmaceuticas que ditam regras e normas a serem usadas na prática médica diária.Quanto mais as atenções se voltam para o uso de novos medicamentos,mais frustrações surgem entre os médicos.Existe a certeza de que a grande maioria dos médicos deseja verdadeiramente ajudar seus pacientes no alívio dos processos que produzem as doenças mas com o sistema atual que determina as linhas a serem seguidas,não terão a possibilidade de se verem livres desse tipo de frustração tão cedo.
 
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